terça-feira, 6 de agosto de 2013

Malaco Véio – Revolucionando o cotidiano

A Malaco Véio é uma banda lá de Ribeira do Pombal, cerca de 300 km da capital baiana. O power-trio executa um punk rock/hardcore com fortes influências dos grupos dos anos 80. Considerada pioneira na cena rock da cidade, a Malaco Véio extermina o marasmo do interior do estado com a criatividade e a atitude punk.

Em 2002, lançaram um CD-Demo com 8 canções que externavam críticas político-sociais e os anseios humanísticos dos componentes. Já em 2008, foi registrada a apresentação na 5ª edição do Festival Eventual Rock, e em 2011, lançaram o CD “Ao Vivo no Punk Caverna”, registro de uma sessão de ensaio. Consta ainda no currículo da MV, a participação nas coletâneas virtuais “Saindo do Ócio” e “Incomodando”, ambas de 2010, e “Punkhardcorecrust”, de 2011.

Ao longo do tempo se apresentaram em vários festivais da região, destaque para o Boicote Rock (Serrinha), Feira Rock Festival (Feira de Santana), Zé Rock (Teofilândia), além do já citado Eventual Rock (Ribeira do Pombal). Além de tocar, os integrantes costumam organizar e produzir eventos na cidade como o Sexta HC e o Pombal Rock Express Festival.
Assim, a Malaco Véio vai “revolucionando o cotidiano com resistência e ousadia”, como definem sua trajetória.

Malaco Véio é: Ricardo (Vc/ Bx), Marco (Gt) e Juninho (Bt).


Contato: Facebook 



segunda-feira, 5 de agosto de 2013

IMPRESSÕES SOBRE: Incubadora Sonora em Periperi

FDP/Incubadora Sonora
Já faz um tempo que o blog não cobre eventos pelos picos das periferias de Soterópolis. Não por falta de vontade, mas os afazeres do cotidiano é que estão consumindo o andamento deste veículo de proletariado (Isso não é uma justificativa, acho).  
No domingo (28), resolvi dar um pulinho no vizinho bairro de Periperi, mas precisamente no restaurante Bonapettit, para acompanhar a edição local do projeto Incubadora Sonora. O projeto, financiado via edital, movimentou a cidade nos últimos meses com processo de escolha de bandas oriundas das periferias locais.
Assim, as apresentações, ocorridas no mês de julho, passaram por vários bairros mostrando o trabalho de grupos novos e outros já rodados. Exemplo disso foi o casting apresentado em Periperi: Irmão Carlos e O Catado, completando dez anos, e a banda local O Terreiro.

FDP/Irmão Carlos & O Catado
Os sons

Marcado para começar às 14h, o som foi rolar mesmo lá pelas 15h30, mas tudo bem, como uma das atrações previstas (Alexandra Pessoa) não se apresentou, perdoa-se. Os primeiros sinais sonoros da tarde foram do soul - mezzo rock - do Irmão Carlos e O Catado. Muito suingue com letras inteligentes que em alguns momentos remetiam ao ex-Titã, Arnaldo Antunes e o saudoso Itamar Assumpção – espero não ter viajado demais na livre associação. Som super bacana de uma banda que completa dez anos com muita competência. Destaque para as releituras de Sossego, de Tim Maia, e Um Lugar do Caralho, dos gaúchos da Júpiter Maçã, com a participação nos vocais de Rodrigo Chagas, dos Honkers.

FDP/O Terreiro
Após o show do Irmão, foi a vez de ser apresentado à musicalidade da banda O Terreiro. Massa o clima que tomou conta do espaço. Os rapazes são de casa e a galera tava jogando junto. O grupo faz uma mistureba sonora que vai do ijexá ao rock, passando pelo reggae e soul – mas o tom maior mesmo vinha da percussão fazendo forte referência aos terreiros de candomblé. Musicas dançantes e cantantes, tendo como adorno os vocais de fundo da plateia. Impossível não associar O Terreiro com os cariocas d’O Rappa. E essa impressão ficou maior quando tocaram Meu Mundo é o Barro, de Falcão & Cia. Mesmo assim, ainda achei a proposta neo ijexá interessante.

FDP/Público
O projeto Incubadora Sonora 2013 acabou no domingo (4), edição de aniversário do Irmão Carlos e O Catado, lá no Marback, onde costumam deixar  Faustão Falando Sozinho. E que assim seja por muito mais tempo.