sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

DEVER DE CASA: Luciano Robô (Banda Confusão)

Luciano Robô interpretando "Carcará"
Em meados dos anos 80, ao se enveredar pelas ondas do surf, aquele jovem exibindo suas astúcias sobre as ondas ouviu o seguinte comentário de um amigo: "Porra, parece um Robô!".  Daí em diante, a interessante comparação incorporou-se ao seu nome com a mesma intensidade que ele tinha para respirar cultura e contra-cultura.

O soteropolitano Luciano Robô, 39 anos, vocalista da banda Confusão, é figura carimbada das movimentações culturais do bairro de São Caetano (ou Sanka, como chama carinhosamente), e com muita veracidade promove uma bela fusão de música, teatro e poesia. O Ecos da Periferia teve o prazer de fazer um Dever de Casa com esse "boa praça" da alternatividade local.

ECOS DA PERIFERIA - Robô, você teve participação no movimento Punk de Salvador nos anos 80/90, fale um pouco sobre essa época?

Luciano Robô - Nesse período eu tive uma banda (Combatentes), e participava das reuniões e dos manifestos punks. O punk pra mim foi, e é até hoje, como uma escola que me fez pensar, gostar de leitura e ter uma visão crítica. E todos nós éramos como irmãos, tenho amigos (irmãos) daquela época até hoje e já se passaram 20 e poucos anos!

E.D.P - Quando e como surgiu a ideia de formar a banda Confusão? 

L.R. - Bem, em minhas andanças fui parar no sertão da Bahia, em Paulo Afonso. La estudei teatro, fiz parte de um movimento por nome “New Cangaço Cult” e trabalhei como Palhaço. Nesse período conheci Cris Punk. Começamos a discutir idéias sobre a cultura nordestina, conheci também o Júlio e Roger. Os caras tinham uma empresa de publicidade (Rush), onde eu passei a morar com os caras na própria empresa. Um dia o Júlio me apresentou um disco com a trilha sonora do filme “Deus e o Diabo na terra do sol”, de Glauber Rocha. Fiquei fissurado. Daí surgiu a idéia de montar uma banda com temas nordestinos. Começamos a fazer pesquisas sobre o cangaço e ficamos empolgados, por ver que apesar das atrocidades, existiam no meio: poetas, alfaiates, músicos e muito mais. Começamos a fazer letras com temas atuais na linguagem do cangaço. O nome da banda ou bando era Batida Seca. Gravamos um CD Demo com 04 músicas e fizemos 2 clipes que hoje podem ser encontrados no You Tube. Mas infelizmente, tive que ir embora da cidade e o bando acabou. Alguns anos depois voltei para Salvador, chegando aqui comecei a fazer parte de uma ONG. Ia rolar uma palestra e sugeri a uns amigos (Bob, Dum e Moska), para a gente fazer uma apresentação musical com performance teatral com 3 músicas. Depois fizemos alguns ensaios, mas não fizemos mais nenhuma apresentação, abortamos o projeto, o nome era Bardiei. Conheci Dudu, depois Xuxa e Niel (ambos irmãos de Dudu), os caras tinham umas letras interessantes. Filhos de pai cantador e tocador de Chula, conheceram de perto o serviço da roça e toda cultura do interior baiano (cidade de Mundo Novo), apesar de também gostarem de rock 'and' roll . Nos unimos e formamos a Confusão, que é um resultado de toda essa transição. Hoje temos o mascote da banda que é o Rafael Luz, que é um guitarrista monstruoso no bom sentido, que praticamente nos dirige. Pela Confusão já passaram algumas pessoas as quais devemos o resultado de hoje como: Rato, Dedé, Juninho e Dibule.  
     
E.D.P. - A Confusão está divulgando CD, lançado há pouco tempo. O resultado do trabalho foi o esperado? E como está sendo a recepção por parte do público?

L.R. - Sim, o resultado foi o esperado. Está sendo bem legal, até quem não gosta do estilo está elogiando.

Banda Confusão
E.D.P. - Quem compõe a banda? E musicalmente, de onde vieram?

L.R. - Luciano Robô (do punk rock), Niel (do rock and roll e da música regional), Xuxa (do rock and roll e da musica regional), Rafael Luz (do rock and roll e da MPB), Bob (do punk rock).

E.D.P. - Quais são as influências da banda Confusão?

L.R. - Tom Zé, Antônio Nóbrega, Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Punk rock, cantadores e tocadores do sertão e a música universal.

E.D.P. - São Caetano tem com um movimento cultural muito interessante. A que se deve essa inquietação das pessoas daí?

L.R. - Os artistas aqui, em São Caetano, fazem arte por amor. Temos poucos recursos, quase nenhum, ou aliás nenhum. Tiramos do nosso próprio bolso. E fazemos isso porque é isso que nos mantêm vivos. Criei aqui em São Caetano o Musiarte, projeto onde mesclamos todas as vertentes das artes, no bar de Tia Dedé, durante mais de três anos, trouxemos até banda internacional para tocar no Musiarte (Amordazados, da Venezuela). Além do Musiarte; temos o Café Atelier Jc Barreto de um artista plástico que sede o atelier para shows e funciona também como bar. Temos também o espaço Gangara onde rolam eventos, quem organiza os eventos é o Biginga (vocalista e guitarrista da banda H-DRIX).

E.D.P. - O que você acha da atual cena de música alternativa de Salvador?

L.R. - Acho que têm muita coisa interessante e outras infelizmente tocando muito, mas fazendo mêsmice.

E.D.P. - Agradeço sua participação nesse derradeiro Dever de Casa de 2011. Gostaria de deixar alguma mensagem final?

L.R. - “FAÇA VOCÊ MESMO!”


Contatos:
E-mail: bandaconfusao@hotmail.com 

domingo, 18 de dezembro de 2011

Hímen Complacente - O Rock da Pirambeira

A banda de rock da Pirambeira da Lapinha. Essa era a definição para o que aqueles jovens senhores faziam pra driblar as angústias do cotidiano, e que sutilmente recebeu o batismo de Hímen Complacente, assim mesmo, sem pudor.

Formado em 1992, o grupo unia o "punk rock" com uma identidade regionalista muito interessante. Podia ser detectado ao ouvir na Hímen, fagulhas de Raul Seixas, Inocentes, Camisa de Vênus, 365, Zé Ramalho, Os Replicantes, Luiz Gonzaga, Belchior, Ira!, entre outras coisas do tipo. Temas como desemprego, previdência social, pobreza, amizade, conflitos pessoais e sexualidade eram abordados com a simplicidade de um um bate-papo com amigos num bar.

No Palco do Rock de 1999, fizeram um dos shows mais intensos de todas as edições do evento, esbaldando o público ávido por rock sem alegorias. Neste mesmo evento causaram rebuliço dos politicamente-corretos ao tocar as sexualmente explícitas, Antonieta e Naquela Cama (essa última uma versão para o clássico popular "Naquela Mesa" de Sérgio Bittencourt), e do "carinhoso" discurso em homenagem ao crítico local, Hagamenon Brito.

Infelizmente, a banda perdeu um pouco de sua força com a saída de dois dos principais integrantes o que foi fundamental para o término da banda. Esta postagem é para homenagear os integrantes da banda e em especial Antônio Mata Pinto, idealizador de um dos capítulos mais verdadeiros do rock baiano.


1-O Maluco se foi, a Beleza ficou
2-Congresso Nacional
3-Menino de Rua
4-Cidadão Soteropolitano
5-País sem Futuro
6-Reaprendendo a Viver
7-Executivo por Sonho
8-Balada Fria
9-Marculino foi a Boston
10-Não somos Anjos
11-Em cima dos Trilhos
12-Multinacionais
13-Apocalípse
14-Adolescente
15-Cidade Podre
16-Homem Gabiru
17-Lágrimas de Angústia
18-Naquela Cama
19-Nosso Sistema
20-O Medo
21-Providência



sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

VEM AÍ... Lei do Cão

A Lei do Cão foi formada em 2006, na cidade de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Uma das bandas mais respeitadas da recente cena nordestina e com reconhecimento nacional, a Lei do Cão executa um "Crossover" (hardcore/metal) baseado em ícones como: Ratos de Porão, D.R.I., Suicidal Tendencies, e afins. Em 2008 lançaram a Demo "Possuído pelo Tubarão", distribuída em todo o país através de zines e disponibilização em rede. O grupo tem no currículo uma turnê pelo sudeste do país no ano de 2009, o que lhe rendeu a oportunidade de compartilhar o palco em alguns shows com a banda sueca Dr. Living Dead, que estava em tour pelo Brasil no mesmo período. Recentemente dividiram dois Splits com as bandas Crippled Fox, da Hungria, e Violent Illusion, de São Paulo. 


A Lei do Cão será uma das atrações do próximo evento promovido pela Quem é Doido? Vídeos, que será realizado em Plataforma. Em janeiro, o Tubarão invade a praia da Sereia no Alvejado rumo ao Mabaço de baixo. Imperdível!


                                           www.myspace.com/leidocao

sábado, 26 de novembro de 2011

DEVER DE CASA: Sbórnia Social

Sbórnia Social ( Lenon, Rafael e Marília)
A Sbórnia Social foi formada há pouco tempo, mas já nasce com status de banda conhecida do público hardcore de Salvador. Isso, pelo fato do grupo ser uma renovação da extinta Alienados do Subúrbio, que já corria os quatro cantos da cidade representando a suburbana, desde 2006.  O Ecos da Periferia aproveitou para fazer uma entrevista com Rafael (guitarra e voz), Lenon (bateria e voz) e Marília (baixo), no melhor estilo Dever de Casa. Neste papo, a banda que debocha com a esbórnia da sociedade fala sobre a cena local, projetos, atitude, entre outras coisas.

Ecos da Periferia - Qual a proposta da Sbórnia Social? 

Rafael - Além do protesto e das críticas sociais, o objetivo é fazer com que o indivíduo pare pra pensar um pouco mais, e que tenha uma consciência ecológica e uma responsabilidade social. Falamos ainda sobre a alienação e a manipulação das massas, tentando abrir os olhos das mesmas.

EDP - A Sbórnia Social surgiu com o fim da banda Alienados do Subúrbio, que era uma dupla na última formação. Quais os motivos que impulsionaram as mudanças no nome e na formação?  

Rafael - Desde a saída de Hélder (baixista) nós procuramos por um substituto e não conseguíamos. Algumas apresentações apareceram e tocamos assim mesmo, porém o objetivo era colocar o baixo, pois nas composições estava sempre presente numa introdução, numa batida de baixo e bateria, entre outras. Sobre o nome da banda, a Alienados já tinha passado por várias mudanças e algumas pessoas quando ouviam falar da banda já sabiam que era uma dupla tocando hardcore. Quando Marília aceitou tocar com a gente voltamos a uma formação "convencional", aí deu um novo gás, uma nova motivação. Resolvemos mudar o nome a partir dessa nova cara, que por enquanto não é algo tão novo, mas já tem suas influências e novos pensamentos.

EDP - Quais as maiores dificuldades em fazer música alternativa em Salvador? 

Rafael - Poucos espaços, consequentemente poucos eventos. Um público cada vez menor e a falta de união entre as bandas, nesse caso muitos querem ser prestigiados mas não querem prestigiar.
Lenon - Rapaz, fazer hardcore em Salvador  está mais difícil que fazer qualquer outro estilo de som oriundo do rock.  Porque parece que o público do hardcore ou tá ficando velho ou estão presos. Os sons estão cada vez mais vazios, e isso termina que as bandas ficam meio desmotivadas e tem muita banda ai que acaba por esses e por outros motivos.

Sbórnia Social no Tributo ao Cólera
EDP - Como avaliam as movimentações sonoras e ideológicas que vem acontecendo atualmente na cidade?

Lenon - Tá foda. Tem sons que nós vamos, que parece que só trocaram os integrantes das bandas, o som continua o mesmo. E a galera está meio tímida, mais quieta ideologicamente, tá revolução de internet. Muita gente que só faz cobrar nas redes sociais, mas na hora H, cadê? A verdade é que as bandas de Salvador estão fazendo o movimento.

EDP - Contem-nos um pouco sobre a relação dos integrantes da banda com outras ações alternativas como vegetarianismo, semi-vegetarianismo e esportes radicais, por exemplo?

Lenon - O vegetarianismo foi uma escolha individual de cada integrante por conta de algumas questões particulares, nada sob influência. Já o lance de esportes, nós já praticávamos há um tempo, eu e Rafael já andávamos de skate e skimboard, só começamos a unir as coisas a nossa música.

Rafael - A questão é que hoje eu não me alimento mais de carne vermelha e nem de frango, mas continuo comendo peixe, ovos e leite de vaca, porém com uma menor frequência. Acredito na questão do vegetarianismo como uma maneira mais saudável de alimentação e muito importante contra a exploração animal e na questão do desmatamento ilegal, onde muitas empresas estão atuando sem preocupação com o meio ambiente.

EDP - (Para Marília) Como está sendo o processo de adaptação com os caras num som tão rápido? Já que na Última Quimera, sua antiga banda, o som era mais cadenciado.

Marília - Pra mim está sendo ótimo, porque eu sempre gostei de hardcore. A Última Quimera tinha uma pegada mesclada com o hc também, mas não era tão rápida quanto a Sbórnia Social. O processo de adaptação não me atrapalhou em nada, porque eu já tinha uma pegada rápida só tive que tocar bem mais rápido do que eu tocava, então pra mim está tudo maravilhoso.
Sbórnia Social em Simões Filho
EDP - Quais as bandas que estão ouvindo atualmente?

Marília - Presto?, Ponto de Equilíbrio, Dominatrix, Nucleador, Negative Control, Elastic Death, Musica Diablo…

Rafael - Nucleador, Chico Science & Nação Zumbi, Planet Hemp, Ponto de equilíbrio e Mato Seco.

Lenon - Muito Hardcore Crossover e muito Thrash, uns sons mais pesados com a pegada rápida tipo: Slayer, Claustrofobia, RHD, Ação Direta, Musica Diablo, Atroz, Bezerra da Silva, Xico Xavier, Common Enemy, Dead Radical, XbrainiaX, Vitaminx, Dropdead, Dr. Living Dead, F.D.S, Fokismo, Jello Viagra, Skazi, Uzômi, Ratos de Porão, LxExAxExRxN, Magrudergrind, Migra Violenta, Municipal Waste, Nucleador e por aí vai…

EDP - Quais os planos para o futuro, inclusive em termos de material novo?

Rafael - Continuar ensaiando, fazer algumas apresentações, no próximo ano gravar um material de qualidade para divulgação.

Lenon - Penso em gravar um CD Demo pra começar a divulgar o nosso trabalho. E dessa demo vai sair um clipe, agora, um clipe de verdade.

EDP - Gostaria da agradecer a participação da banda nesse 1º Dever de Casa. Gostariam de deixar alguma mensagem final?

Rafael - Gostaria de agradecer por esse espaço de divulgação, agradecer as pessoas e os amigos que estão nos acompanhando nos shows, no orkut, comunidade, vídeos e etc... Falar para a galera que se possível, ouçam músicas, independente de estilo, que realmente tenham conteúdo e falem algo interessante, leiam bons livros e assistam programas que lhes concedam mais conhecimento. Nunca deseje para seu próximo aquilo que não deseja para sí mesmo. Respeito sempre.

Marília - Vá em frente sempre e nunca espere por alguém, porque você e capaz de tudo. Seja feliz do jeito que você é, não importa o que os outros pensam ou acham de você, simplesmente viva de acordo com o seu modo de viver.

Lenon - Quero agradecer a você Billy, pelo espaço mais uma vez e por sempre estar nos incentivando. E a todos os amigos que nos ajudam de alguma forma. Valeu!

Comunidade no Orkut

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Retorno ao Fim - Início de uma nova tendência

Com a proposta de fundir o Metal moderno com elementos do Hardcore, a banda Retorno ao Fim iniciou seus trabalhos em 2010, mesclando peso e melodia em proporção limite, com vocais screamo guturais bem encaixados.
Em dezembro de 2010, lançaram o EP Início, Meio e Fim, com 5 faixas, obtendo boa aceitação e criando um público cativo em suas apresentações.
As letras retratam suas interpretações sobre o cotidiano e o comportamento humano em seus diversos aspectos.

Os integrantes também compõem grupos como Digito Zero e Conflito Eminente, que assim como a R.A.F. fazem parte de uma nova tendência do rock em Salvador.

Retorno ao Fim é: César : Vocal / Juninho: Baixo / Ismar: Guitarra / João: Bateria

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Tributo ao Cólera

-Cama de Jornal (Tour 10 anos)
-Sbórnia Social
-Rancor
-Identidade Ignorada
-Último Grito
-Coliforme Fecal
-Alucinados (Cólera cover)
-Sociedade Civil
-Stinky Kalau 

Local: Espaço Garagem, Centro, Simões Filho. 05/11/11 - 21h - R$ 6,00

domingo, 23 de outubro de 2011

Salvador Negro Rancor

Recentemente foi relançado o livro de contos Salvador Negro Rancor (Ciclo Contínuo/Arte Risco/Blacktude, 2011, 80p.), obra de Fábio Mandingo, figura presente na contracultura soteropolitana. O livro conta com seis contos, repletos de uma Salvador que confronta-se com o que a grande mídia divulga (para não espantar turistas e  para não se espantar). Trata-se de uma realidade nua e crua, sociologicamente falando, capaz de causar identificação ou até ojeriza pela crueza dos fatos. O escritor conta trejeitos da ginga baiana (e gringo-baiana) a partir de sua experiência nas diversas periferias, no Pelourinho, engajado em movimentos sociais, nas atividades punks, nas rodas de capoeira e principalmente, na vida.

Confira a entrevista com Fábio Mandingo no Blog Gramática da Ira, e saiba um pouco mais sobre a trajetória de um cara que agregou a cultura libertária às origens africanas.

"Eu preferi soltar esse rancor, multiplicando-o, envenenando, contando outra história. Tem amor também no meu rancor, pra quem souber ver. A gente é obrigado a esconder nosso amor diariamente, e viver deformado de raiva pra sobreviver, então deixa esse amor entre a gente, e vamos liberar o rancor, que é o mais saudável a fazer."
Fábio Mandingo

Para adquirir o livro basta entrar em contato com o autor:
quilombocecilia@ig.com.br
www.mandingoliteratura.blogspot.com


domingo, 16 de outubro de 2011

CAMPANHA - Sbórnia Social no Palco do Rock 2012


Foi dada a largada para o Palco do Rock 2012. Inicia-se a busca pelo concorrido espaço na grade de apresentação do evento, e a partir de agora, o blog levanta a campanha a favor da Sbórnia Social (hardcore), para estar presente entre as escolhidas a tocar no festival. 

Para isso, é preciso nosso apoio assistindo o vídeo release da banda e divulgando ao máximo, pois o número de exibições deste é o critério para passar pela primeira etapa da Oficina Palco do Rock (espaço reservado às bandas novas). 

Grande oportunidade para vermos uma banda 100% suburbana destilando atitude no coqueiral de Piatã, em pleno fervor carnavalesco.

Clique aqui pra assistir direto no You Tube

sábado, 8 de outubro de 2011

Revivals - Rock, Amor, Sexo & Sonhos

 Formada em meados da década passada, no Subúrbio Ferroviário de Salvador, a Revival’s é uma daquelas bandas que fazem do rock um estilo musical infindável. A proposta era reunir uns amigos, beber vinho barato e tocar clássicos do rock combatendo a ociosidade improdutiva da juventude local.

 No início, com uma sonoridade um pouco mais ‘garage lisérgica’, Danilo (Guitarra e Voz), Vlad (Baixo) e Gustavo (Bateria), reproduziam os acordes dos clássicos de grupos como: The Doors, The Rolling Stones, Pink Floyd, Raul Seixas, entre outros. Com o tempo e mudança de componentes, a banda integrou elementos do blues ao próprio som, o que os associava ainda mais ao clima dos bares preferidos pelos velhos malditos.

 Com uma temática mais poética, possivelmente causada pelas audições do folk & country de gente como Bob Dylan, Johnny Cash e Neil Young, a Revivals foi desenhando seu próprio som ao longo desse trajeto. Atualmente a banda desenvolve seu trabalho de forma autoral, compondo canções apropriadas para corpos dançantes e mentes pensantes. 

Conheça mais e ouça a Revivals em:
http://therevivals.musicblog.com.br/

domingo, 2 de outubro de 2011

Briga de Viralata

 
A Comunidade Hip-Hop de Salvador tem encontro marcado no próximo dia 14. A batalha de MC's, Briga de Viralata, promete uma  disputa de rimas eletrizante.  No Campo da Pólvora, a partir das 18h. O bicho vai pegar!



quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Vai Punk, descansa em Paz!


Quarta-feira (28/09/11), mais ou menos 16h, após um merecido sono depois do almoço, ainda muito sonolento ligo o PC para tentar despertar. Uma mídia social, só pra variar. Logo de cara, a primeira postagem da lista já me desnorteava ainda mais. Algo do tipo: ”Obrigado Redson, vai com Deus!”. Zorra, tentei acelerar as ideias e entender aquilo. Que Redson? (mesmo só conhecendo um), Que Deus? (existem vários) Então, comecei a pular de galho em galho pelos sites e redes sociais, e para minha crescente tristeza, aquilo era um fato. Redson Pozzi, 49 anos, ser emblemático da banda punk Cólera havia morrido.

Há uns nove, dez anos atrás, essa notícia certamente não teria o mesmo impacto. Naquela época, Redson era pra mim apenas a guitarra e o vocal da banda Cólera. Um cara que revolucionou o punk nacional com sua simples criatividade. Letras e músicas eternas. Exercia o ‘faça você mesmo’ desgarrado de movimentos (o tempo ensina). Bem que tudo isso já poderia bastar. Mas não, de uns tempos pra cá, minha admiração pelo cara só aumentava.

Quando meu filho tinha menos de um ano (hoje ele tem sete), o Cólera veio tocar em Salvador depois de muito tempo, no saudoso Espaço Insurgente. Era a oportunidade perfeita para ver os caras. Em cima da hora meu filhote ficou com febre, aí já era. Os amigos vieram aqui em casa me buscar, mas sem chance, preferi ficar com meu pimpolho. E lá foram. No dia seguinte, só demonstração de euforia. Os detalhes eram instigantes. A banda chegou a repetir o repertório para as pessoas que ficaram de fora do espaço. Nunca tinha visto (ouvido) algo igual. A partir dali percebi que a banda Cólera tinha um diferencial merecedor de maior atenção.

Depois de um bom tempo, já nas comemorações dos 30 anos da banda, tive o prazer de vê-los em Simões Filho (RMS). O que achei? FODA demais! Os ‘coroas’ ao vivo botavam muito moleque no bolso. Energia do início ao fim. Clássicos, e mais clássicos em sequência. Mas o que mais me chamou a atenção foi o fato dos caras serem amistosos por demais. Troca de ideias, e a visível comunhão entre o que era cantado e o que era vivido, simples assim.
 
Poderia continuar citando mais acontecimentos, tipo os caras no Palco do Rock, os bate-papos no Messenger (acabo de lembrar que aquele LED verde não mais se acenderá), mas melhor não me alongar e parecer repetitivo (alguém aí leu esse texto até aqui?) Essa postagem na verdade é só pra desabafar em silêncio. Compartilhar o legado que Redson deixou em prol de atitudes e pensamentos libertários.

Exatamente agora, completam-se 24 horas que eu soube da triste partida. Pensei em colocar um som pra rolar, pra entristecer ou reanimar. Mas acho que vou deixar pra compartilhar isso no final de semana, bebendo umas cervejas com os amigos, recordando de fatos, rindo, chorando, ouvindo os clássicos, brindando..., ou seja, abraçando meus amigos como se de alguma forma pudesse dar o último abraço nesse herói do punk chamado Redson. Obrigado, pelo doce libertar.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Música das Ruas - Shows e Palestras

O Centro Cultural Plataforma continua sendo um dos espaços mais receptivos para a arte na cidade. Principalmente, a arte produzida na própria periferia. Sempre aberto para expressões diversas, o espaço cada vez mais, confirma o comprometimento com a responsabilidade social ao ceder suas ótimas acomodações para artistas 'fora da mídia'. 


Nos próximos dias 24 e 25 de setembro, tem mais coisas acontecendo por lá, fique ligado.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Deneshi disponibiliza Single

Após a pausa do grupo Verbo Intenso (ou seria o fim?), o Rapper Deneshi, agora em voo solo, acaba de disponibilizar pra download o seu single "Tá tudo bem". Mesmo assim, parece não se acomodar com o feito, já que o próximo single ainda com título indefinido, deve ser lançado no mês de outubro.
Além desses trabalhos, Deneshi projeta seu  primeiro CD e  mudança para São Paulo, onde segundo ele, as oportunidades são maiores para o RAP, mesmo reconhecendo a evolução no cenário local. Por falar em cena local, dia 8 de outubro, o cara vai participar do show de Afro Jhow, no Largo Pedro Arcanjo, no Pelourinho, que também contará com as presenças de Fall Clássico e Calibre MC.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Vanguarda do rap nacional em Salvador

Os adeptos do estilo rap terão um fim de semana dos sonhos em Salvador. Na sexta (16/09), o rapper paulistano Emicida, desembarca na capital baiana para o show de lançamento do seu trabalho mais recente, Doozicabraba e a Revolução Silenciosa. 
Juntamente com os locais da Versu2, que também festejam o recém-lançado EP Apresento meus Amigos. No Sunshine Bar, Rio Vermelho, a partir das 22h.

Como se não bastasse, no sábado seguinte (17/09), a Cidade Baixa recebe o show do rapper MV Bill, o carioca da Cidade de Deus apresenta-se no Espaço Cais Dourado, a partir das 21h, no Projeto Cultura Salvador. 
O reggae da Adão Negro e o rock com MPB d'O Círculo completam o show.
www.versu2.com

terça-feira, 30 de agosto de 2011

A Lenda do Pôr do Sol

                                                                                                       Foto: Lenon Reis
Na segunda-feira (29), de acordo com a grande mídia, o subúrbio ferroviário foi palco para o aumento do índice da violência na capital (só pra variar). Em Periperi, um arrastão de pagode entretia a massa frenética, e em Plataforma, a Parada Gay do bairro coloria a tarde de domingo. Tudo bem corriqueiro, diriam os desinformados. Mas, em um dos pontos de Plataforma, mais precisamente na localidade do Mabaço de Baixo, uns certos zumbis sergipanos, ditavam os riffes daquela tarde aparentemente normal.

A festa de lançamento do DVD do Pôr do Sol Hardcore impressionou. Longe da expectativa depositada em relação ao público, a animação que crescia gradualmente diante das apresentações de cada banda, exterminava qualquer possibilidade de frustração. Assim as locais, Stinky Kalau, ALCO, Identidade Ignorada, Sbórnia Social e a sergipana Nucleador, proporcionaram um momento histórico para a música alternativa do subúrbio de Salvador.

A Stinky Kalau iniciou as apresentações com a formação desfalcada, ausência do vocal, mas Alexandre segurou a onda. O som é um flerte sonoro entre o hardcore old school e o crossover NY, banda nova e promissora com figurinhas carimbadas. Após a rápida apresentação da Stinky, a já conhecida A.L.C.O, subiria ao palco para alegrar os admiradores do crust/grind. Pena que a apresentação da banda foi um pouco prejudicada pelo som, mas, no final as coisas foram se acertando. Mandaram dois covers do RDP, em meio a um repertório de peso e brutalidade (para não dizer que não houve violência no local). Em seguida, a Identidade Ignorada ( I'm suspect, but..) tomou conta do palco sem cerimônia. Hardcore seco com inusitados incidentes musicais, energia, solos em meio à tosqueira, e um pré-discurso de final da banda desfeito no fim da apresentação. O esquente perfeito para a banda seguinte. Invertendo as ordens dos fatores, ou antecipando-as. Já era noite quando a  Sbórnia Social subiu ao palco, fazendo a primeira apresentação depois da mudança de nome (Alienados R.I.P.). Hardcore sem frescuras, rápido e ótimas letras. Destacou-se, a estreia de Marília no baixo.

A lenda - Uma lenda indígena afirma que, as melhores apresentações das edições do PDSHC foram aquelas em que bandas tocavam no final da tarde, exatamente no pôr do sol. Bem, a sergipana Nucleador aumentou a probabilidade dessa lenda ser verídica. Um início morno, mas que a cada música fazia com que o público chegasse ao ápice da insanidade (positiva). Os riffes mais rápidos do velho-oeste, e as ótimas composições envolviam os presentes em um show histórico. Dizem até, que os zumbis sergipanos contaminaram o público com um material radioativo. Há relatos que, naquela segunda-feira seguinte, muitos foram se consultar no Hospital do Subúrbio, onde foi receitado para à cura doses urgentes de Anthrax, DRI, Municipal Waste...

INTRASH!!!

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Hardcore no Subúrbio

 

Reza a lenda que o mundo irá acabar. Bem, se é verdade eu não sei. Mas, é fato que a centelha estará mais do que nunca saliente neste domingo (28/08). A festa de lançamento do do DVD "Pôr do Sol Hardcore", depois de vários adiamentos, enfim, vai rolar. 
A grade sofreu alteração  com a não participação da antes prevista Egrégora (Myspace), que não tocará por questões de data e compromissos.
A substituição fica a cargo da crust/grind ASCO (Myspace). 
Completam: Identidade Ignorada(Myspace) bebemorando seus 10 anos, A.L.C.O.(Myspace), Inominável e a sergipana Nucleador (Myspace).

Como diria aquele velho dito pagodiano: se segura que lá vem madeira!!

sábado, 20 de agosto de 2011

ConFUSÃO executando 'Carcará'

Banda ConFUSÃO executando "Carcará", um clássico da MPB no Projeto Tubo de Ensaio(21/11/10).






segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Apresento meus amigos - Versu2

O grupo de Rap Versu2 acaba de disponibilizar pra Download o EP "Apresento meus amigos", lançamento  bastante aguardado pelo público Hip Hop e demais simpatizantes. O trabalho conta com ótima produção, e uma verdadeira metralhadora de rimas com sotaque baiano. Versu2 é rap feito com personalidade, resultado de anos de luta de um movimento que aprendeu a andar com as próprias pernas, ou se expressar com o próprio dialeto. É pena, ser apenas um EP, é pena conter apenas 7 faixas.

domingo, 31 de julho de 2011

Tributo

Para não deixar a peteca cair no movimentado bairro de São Caetano, acontece no dia 7 de agosto, a partir das 16h, o evento "Tributo a George Brazil".

Com as atrações:

H-DRIX  
OS CARAS DA RÁDIO
Além da participação da Banda CONFUSÃO, que aproveita para lançar seu primeiro CD (à venda no local).

Capoeira Music Bar
Rua do Bambui S/N
Em frente a escola Ramo da Videira 
São Caetano
R$ / 2,00

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Revista Muito cobre a cena cultural em São Caetano

Foi publicada neste domingo (24), uma ótima matéria na revista semanal Muito (Jornal A Tarde), sobre a cena cultural do bairro de  São Caetano, periferia de Salvador. O repórter Lucas Cunha e o fotógrafo Fernando Vivas, reviraram a fundo este celeiro recheado de música, literatura e teatro.
Apontando os personagens artísticos de "Sanka", a matéria nos apresenta também figuras inusitadas como a Tia Dedé, 63, dona de um famoso espaço cultural do bairro e ponto de encontro nos fins de semana. 
Muito interessante a abordagem da reportagem, não devendo em termos de informação. O surgimento das expressões culturais, do Punk até as experimentações da banda ConFusão. Do dadaísmo soteropolitano de JC Barreto, ao documetarista CR Moska, relatando o início da cena rocker do bairro.
Poetas, artístas plásticos, filósofos, boemios... ou seja, gente que tece a própria arte. Se for possível, corre atrás desse importante registro. A periferia agradece.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Domingo de Skate e Rock

As bandas Sbórnia Social (ex-Alienados do Subúrbio) e Inominável, ambas de Plataforma, apresentam-se neste domingo (24), na praça dos Barris. O local, que dispõe de uma das pistas de skate mais famosas da cidade, vai receber as bandas no melhor estilo  intervenção urbana. A outra banda que participa da  tarde de rock e 'sk8' é a Homem Meteoro, figurinha carimbada do cenário soteropolitano.  Ótimo programa pra quem degusta a casadinha skate e rock. Bom apetite!



-Sbórnia Social (Hardcore)
-Inominável (Punk Rock Experimental)
-Homem Meteoro (Hardcore / Metal)


Domingo - 24/07 - A partir das 14h

terça-feira, 5 de julho de 2011

Tallowah - Raízes do Subúrbio


Tallowah, palavra que significa algo forte, que consegue enfrentar as dificuldades sem desistir, oriunda das línguas africanas e indígenas. Reflete a variedade dos grupos humanos que povoaram a Jamaica.
Banda formada em 2001, com o objetivo de despertar as pessoas para os problemas sociais e suas consequentes desigualdades, indicando a importância de se manter firme diante de tais adversidades. As letras simples não se perdem no ar, transmitem força para o ouvinte, sobretudo aqueles ávidos por redenção. A sonoridade é uma viagem pelos caminhos do Reggae Roots, agregado a outros segmentos musicais tornando a audição mais instigante.
Em 2007, gravam seu primeiro CD-Demo, com oito faixas autorais, demonstrando a forte potencialidade do grupo. Em 2010, lançam o primeiro disco oficial de carreira, produzido por Nascimento, um dos maiores produtores de Reggae do país. O disco “Atitude, Fé e Consciência”, apresenta uma Tallowah amadurecida e concreta em sua ideologia, receita perfeita para quem deseja refletir ao som de belas melodias.   


www.palcomp3.com/Tallowahreggae 

sábado, 2 de julho de 2011

Distúrbio Sonoro


A banda Distúrbio foi formada em maio de 1991, tornando-se um dos ícones do Punk Rock de Salvador. Passaram por sua formação nomes como Lama (Vocal), e Cosme "Anemia" (Baixo). Em 1993, a banda registrou seu primeiro material em fita K7, “O Sinal”. No ano seguinte, tocaram na primeira edição do Palco do Rock, festival alternativo realizado no período carnavalesco. Em 1997, sai a segunda demo também em fita K7, chamada “Sintomas”.
Em sua trajetória, a criatividade era marca registrada, aliando poesia libertária, pós-punk, ritmos regionais e o velho hardcore 80’s. Em 2006, ao completar 15 anos de distúrbio sonoro, lançam o CD Demo “Os Filhos da Utopia”, que além do próprio repertório trazia o cover de "A Ordem", do Câmbio Negro HC (PE). Enfim, a Distúrbio dilui-se, junto com um tempo em que as bandas punks eram assumidamente politicamente incorretas. Saudosos tempos.

Formação: Perverso Smith (Vocal/Meia-lua), Augusto (Guitarra), Barata (Baixo), Bob (Bateria).



quarta-feira, 29 de junho de 2011

Enquanto isso, na periferia de Simões Filho

Crust or Die apresenta:

Destrua as paredes que te cercam 

09/07/2011 - 
Denis Bar - Simões Filho/BA
R$ 5,00

Com as destruidoras:

Homem Meteoro [chaotic hardcore - ssa]
Exista // Resista [noise experimental - cruz das almas]
Presence Death [death metal - simões filho]
Mácula [blackened crust - simões filho / camaçari]
Egrégora [hardcore/ metal - ssa]
Rancor [anarchopunk - ssa / simões filho]


domingo, 26 de junho de 2011

NEBÓRIA - O descanso da Nova Brutalidade

A banda iniciou seus trabalhos em fevereiro de 1997, criada pelos amigos Led Beslard e Luidi Pussente. O grupo originalmente chamava-se Extase, e após algumas mudanças, passou a se chamar Nebória. Ao ser questionado sobre a origem do nome, Luidi foi direto, “a palavra Nebória não significa nada, trata-se de um nome próprio”, explicou. Ainda como Extase, lançam sua primeira Demo-tape intitulada “Mentes Perigosas”, com uma sonoridade que mesclava rock alternativo e metal.  Nos consecutivos anos de 1999 e 2000, apresentaram-se no festival Palco do Rock, obtendo boa aceitação do público no coqueiral de Piatã. 
A partir de 2001, a Nebória com sonoridade amadurecida recebe fortes influências do thrash, do hardcore e outros estilos de peso. Neste mesmo ano lançam o CD-Demo “Sobreviver”, registrando definitivamente o nome do grupo no cenário rock de Salvador. Destilaram sua energia sonora em diversos shows  pela capital e interior, saciando os apreciadores de música pesada. E assim seguiram até o fim de 2005, quando encerraram suas atividades. Os integrantes podem ser encontrados atualmente em grupos como Acanon, Agressivos, ou organizando eventos culturais através da produtora New Brutality.

Formação: Badú (Vocal), Led (Guitarra e Vocal), Luidi (Bateria) e Rafael “Porcão” (Baixo).

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Quem é Doido Vai de Skate!

A marcha da liberdade, ocorrida no último sábado (18), mobilizou diversos grupos que lutam pela causa da liberdade de expressão. Artistas, intelectuais, estudantes, GLSB's, esportistas, entre outros, se uniram no centro de Salvador reivindicando o direito a livre expressão.
Impulsionados pela proibição da marcha da maconha, ocorrida no mês passado (a mesma já foi liberada), os participantes seguiram do Campo Grande até o farol da Barra de forma ordenada. Definitivamente, o que mais importava, era poder se expressar.  
Os suburbanos da Quem é Doido? Vídeos estiveram presentes no acontecimento e fizeram alguns registros, confira a marcha, sobre shape e rodinhas.

 


quinta-feira, 16 de junho de 2011

Tarde Alternativa Heax

Acontece neste domingo (19), mais uma festa promovida pelo folclórico aspirante a produtor, Arthur Anderson, o popular Amendoim. A novidade da vez é a participação de bandas de Rock formadas por garotas, RV-17 e Against My Way, além de peculiaridades típicas do evento.

A RV-17 foi formada em fevereiro deste ano, e conta com duas garotas em sua formação. Enquanto que a Against My Way, possui no vocal, a sua parcela feminina na banda. As duas bandas passeiam pelo Metal-Core, sonoridade aclamada pelos jovens roqueiros da atualidade. Vale a pena prestigiar.


Se liga: Praça do Sol, ao lado do colégio Pindorama. Periperi. A partir das 15:30hs. R$ 5,00.

sábado, 11 de junho de 2011

Celebração do barulho em Plataforma

Após algum tempo hibernando, os organizadores do Pôr do Sol Hardcore, abandonaram a letargia e nos presenteiam com uma festa de arromba. Mesmo não obedecendo ao formato e loco original, o evento promete em termos de organização e atrações.

O pretexto é o lançamento do DVD com participação de vários grupos, que ao longo das edições do PDSHC, movimentaram a praia do alvejado, em plataforma.

As apresentações ao vivo ficam por conta das bandas: Egrégora, A.L.C.O., Inominável, Identidade Ignorada e a sergipana Nucleador, com seu Thrash/ Crossover matador.

Ficha: Bar Mariscada, Praçinha do Mabaço de Baixo, plataforma / 07 de Agosto de 2011 / A partir das 13:00hs / R$ 5,00.
Contatos: 8815-0602.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Versu2 - Incomparáveis

Dia 02 de Julho, é a data prevista para o lançamento do EP “Apresento meus amigos”, do grupo de rap soteropolitano Versu2. Um apanhado de músicas gravadas com amigos do grupo, entre 2009 e 2011. 

Enquanto o EP não sai, o grupo acaba de disponibilizar o single Incomparáveis, com produção de Abel Vargas. O single ainda conta com a participação do Mc Doga Love, e tem a arte assinada por Alemar, além da gravação e mixagem de Yure Loppo.

Formação atual: Blequimobiu, Coscarque e Dj Gug.